Mulheres na Força Aérea Brasileira
Foto: Agência Força Aérea/ Sargento Johnson
As mulheres foram reconhecidas e ganharam seu espaço na Força Aérea Brasileira (FAB)
O trabalho das mulheres na força aérea brasileira (FAB) ganha cada vez mais destaque. Sendo assim, pode-se dizer que elas se tornaram primordiais nas atividades de apoio ao combate ou em treinamentos e missões.
História
A princípio, a presença feminina na FAB ocorreu desde a segunda Guerra Mundial, em 1944, quando seis mulheres passaram a integrar o quadro de enfermeiras da reserva da Aeronáutica. No entanto, o ingresso efetivo se deu nos anos 80. Logo após, foram realizados alguns estudos para sua inserção na área militar. Como resultado, houve a criação do CFRA, Corpo Feminino da Reserva da Aeronáutica, que constituíram o Quadro Feminino de Oficiais (QFO) e o Quadro Feminino de Graduadas (QFG).
Linha do Tempo
- 1982- Ingresso das pioneiras na FAB;
- 1995- José Miranda Gandra, deu início aos trâmites para que as mulheres pudessem, pela primeira vez, ser Cadetes da Academia da Força Aérea (AFA);
- 1996- Ingresso das primeiras Cadetes independentes na AFA;
- 1998- Ingresso na EEAR;
- 2003- Ingresso das primeiras Cadetes Aviadoras na AFA;
- 2017- EpcAr passa a admitir mulheres em todos os anos do ensino médio em seu Curso Preparatório de Cadetes do Ar (CPCAR).
Ingresso
Primeiramente, o ingresso pode ser feito através das escolas de formação de sargentos e oficiais. Todos os exames obedecem às seguintes etapas:
- Prova teórica;
- Exame de aptidão psicológica;
- Teste de avaliação do condicionamento físico;
- Inspeção de saúde;
- e, em alguns concursos, prova de títulos e prova prática.
Hoje, as mulheres estão presente na academia e nas escolas da Fab. Nesse sentido, atuando como Aviadoras, Controladoras de Tráfego Aéreo, Musicistas, Médicas e em outros quadros.
Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR)
A EEAr, Escola de Especialistas de Aeronáutica, é o maior complexo de ensino técnico militar da América do Sul, que inicialmente teve como sua primeira sede a Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. No entanto, atualmente fica localizada na cidade de Guaratinguetá, no interior de São paulo. O seu principal objetivo é a formação e o aperfeiçoamento de graduados da Aeronáutica.
As mulheres podem cursar a EEAR, por exemplo, nas especialidades de Eletricidade, Eletrônica, Equipamentos de Voo, Meteorologia, Suprimento, Administração, Informações Aeronáuticas, Cartografia, Desenho, Enfermagem e Eletricidade.
Duração do curso: 2 anos e forma militares de carreira.
Alguns requisitos:
- Ter concluído o ensino médio;
- Não ter completado 24 anos até a data da matrícula e início do curso.
Academia da Força Aérea (AFA)
A AFA, Academia da Força Aérea, é um estabelecimento de ensino em nível superior da Força Aérea Brasileira, situado em Pirassununga, Estado de São Paulo. Em suma, a instituição tem como missão formar Oficiais de Carreira da Aeronáutica dos Quadros de Oficiais Aviadores (CFOAV), Intendentes (CFOINT) e de Infantaria da Aeronáutica (CFOINF).
Duração do Curso: quatro anos, podendo chegar ao posto de oficial-general.
Requisitos:
- Ter concluído o ensino médio
- Não possuir menos de 17 anos na data da matrícula
- Não completar 21 anos até 31 de dezembro.
Centro de instrução e adaptação da Aeronáutica (CIAAR)
Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica, CIAAR, é uma Organização do Comando da Aeronáutica, localizado em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Como ingressar?
O CIAAR disponibiliza Exames de Admissão e Seleção para homens e mulheres ingressarem, como Oficiais, por meio de processos seletivos de âmbito nacional, de acordo com a idade e profissão.
Duração do Curso: 17 semanas
Requisitos:
- Ser formada em uma instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC
- Por fim, possuir no máximo 32 a 35 anos, dependendo da especialidade
Fonte: FAB
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